Nova etapa de obras e melhorias na Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó

20/02/2018

As obras e melhorias programadas para execução na Usina Hidrelétrica Foz do Chapecó entram em uma nova etapa a partir de fevereiro de 2018. Os trabalhos serão concentrados na relocação de um trecho da estrada ACH-050, que dá acesso à Usina; na remoção da parte submersa do muro intermediário do vertedouro e na construção de um canal de desvio que permitirá ensecar o trecho do rio onde os trabalhos de remoção do muro serão executados. O conjunto das obras têm duração prevista de até seis meses.

As intervenções estão relacionadas a alguns impactos da enchente ocorrida na região da Usina em 2014 e vão além de reparar os danos, trazendo melhorias para as comunidades. Entre essas melhorias destaca-se as obras na estrada. Um trecho será relocado para dar mais segurança a quem utiliza a via como acesso interestadual entre Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O trânsito sobre a barragem continuará sendo bloqueado em determinados períodos do dia, para permitir a movimentação de máquinas e as atividades de uma forma geral. Afora as alterações de trânsito, as obras previstas para os próximos meses, além de não afetarem a operação da Usina, não trazem impactos ou qualquer outro tipo de reflexo na rotina dos moradores.

Em relação ao muro intermediário do vertedouro, sua remoção vem sendo conduzida desde novembro de 2017, focada em um primeiro estágio na parte emersa da estrutura. Para a parte submersa, o trabalho será feito a seco, o que demanda a construção de uma ensecadeira e do canal de desvio, por onde a vazão mínima de água que deve ser vertida pela Usina será escoada enquanto durarem as obras. O canal de desvio ficará para o empreendimento de forma permanente, permitindo que a Foz do Chapecó Energia realize inspeções mais efetivas nas estruturas submersas do vertedouro.

O muro a ser removido foi erguido na época da construção da hidrelétrica, para ensecar um trecho do rio Uruguai, onde as obras eram realizadas, sem ter função alguma na fase de operação da Usina. Na enchente de 2014, o muro sofreu uma queda parcial e, em 2017, uma nova cheia causou fissuras na estrutura. Sua remoção é uma medida de precaução da empresa, para evitar manutenções desnecessárias no futuro. A estrutura não oferece riscos nem a operação e a segurança do empreendimento e nem para comunidade do entorno.